
Uma vida não é brincadeira
para Maria Dolores Rodriguez / domingo, 13 de fevereiro de 2022 Depois de um tempo, resolvi te escrever. Não se trata bem de uma resposta aquela carta que me enviou, mas sim, contagiado pelos gestos que te motivaram, escrevo esta: de umContinuar lendo “Uma vida não é brincadeira”
Um silêncio da imagem – Parte 1
escrito por Ingá e Fabio Rodrigues / Publicado em: http://revistacinetica.com.br/nova/silencio-imagem-1-fabio-rodrigues-inga/ “O senhor sabe o que o silêncio é? É a gente mesmo, demais.” (Guimarães Rosa, em “Grande sertão: Veredas”) Retomamos o curta Alma no olho para pensar o gesto cíclico materializado na ocupação daContinuar lendo “Um silêncio da imagem – Parte 1”
O arquivo do amor*
“Continuou: digamos que a palavra AMOR. A palavra amor está quase vazia. Não tem gente dentro dela. Queria construir uma ruína para a palavra amor. Talvez ela renascesse das ruínas, como o lírio pode nascer de um monturo” (Manoel de Barros) ChegouContinuar lendo “O arquivo do amor*”
A viagem mais para fora é a viagem mais para dentro
Publicado no portal Alagoar: http://alagoar.com.br/a-viagem-mais-para-fora-e-a-viagem-mais-para-dentro/ É curiosa a presença das cenas de aniversário no cinema negro brasileiro contemporâneo. Lembremos do início do Café com Canela (BA, 2017), mergulhamos nas imagens-lembranças de uma mãe a partir de imagens em VHS do aniversário de seu filho.Continuar lendo “A viagem mais para fora é a viagem mais para dentro”
Enquadrando o enquadrador
Publicado no portal Alagoar: http://alagoar.com.br/enquadrar-o-enquadrador/ Após algumas das cenas de forte confronto do filme Cadê Edson? (Dácia Ibiapina, DF, 2020), nos é dado a ver numa noite de desocupação um policial que está acompanhado não só de outros agentes como ele, também de umContinuar lendo “Enquadrando o enquadrador”
Quem cala sobre teu corpo, consente na tua morte
Texto publicado no catálogo do Forumdoc.Bh (2019), disponível para download através do link ou no site: https://www.forumdoc.org.br/; “E sobretudo, meu corpo, assim como minha alma, evitem cruzar os braços em atitude estéril de espectador, pois a vida não é um espetáculo, pois um marContinuar lendo “Quem cala sobre teu corpo, consente na tua morte”
O rosto é um mapa
Texto publicado originalmente no Dossiê Sissako (2019), ebook disponível para download através do link ou do blog africanasartes.wordpresss.com; “O sucesso do cinema constrói-se também a partir desta troca – imaginária, mas até que ponto? – de olhares de ambos os lado daContinuar lendo “O rosto é um mapa”
Imagem em Carne Viva
A mostra Imagem em Carne Viva, composta por 11 filmes (lançados entre 2014 e 2018), é dividida em dois programas. Por um lado, através da ferida aberta dá-se a ver a carne viva; por outro (ou, em alguns casos, concomitantemente), a carneContinuar lendo “Imagem em Carne Viva”
A singeleza de uma pedra
Sobre os curtas O Foguete (10min, BA, 2018) e Orgulho (5min, BA, 2018), ambos realizados por Ricardo Sena. I Um incêndio de grandes proporções na mata e uma pequena vela que firma a prece, vela o sono e supre a falta daContinuar lendo “A singeleza de uma pedra”
Manta de retalhos, tapete de fuxicos
Notas sobre o projeto de sensibilização Cinema em Vizinhança.
Um raio e seus estilhaços
“na arte não há segredo, só mistério” Gilberto Gil Sob a base de Try Me… I Know… We Can Make I, de Donna Summer, a voz e as palavras de Tikal ecoam rítmica e ritualmente. Palavra cerimônia que incensa o quadro. OContinuar lendo “Um raio e seus estilhaços”
Movimentos para atravessar o abismo
Texto Curatorial Seja pelo modo que foram feitos, pela invenção formal que precipita os vícios do imaginário, por reclamar um outro modo e outros corpos na realização ou por uma imagem que desacomoda pelo enfrentamento à normalidade, estes cinco filmes aqui reunidosContinuar lendo “Movimentos para atravessar o abismo”
Pode o Cinema abrir uma passagem?
sobre Quilombo Rio dos Macacos, de Josias Pires por Fábio Rodrigues Filho e Amaranta Cesar* Nas cenas iniciais de Quilombo Rio dos Macacos somos convocados a um deslocamento: debaixo de forte chuva, saímos do centro da cidade de Salvador em direçãoContinuar lendo “Pode o Cinema abrir uma passagem?”
A pólvora e o porvir
Sobre o curta Na Missão, com Kadu (DOC, 25’, MG, 2016), de Aiano Bemfica, Kadu Freitas e Pedro Maia de Brito;
Um filme nos ecos da vida-liberdade
Sobre o curta-metragem Travessia (RJ, 4’, 2017), de Safira Moreira /
Um acidente doloso do cinema anti-tônico
Crítica publicada originalmente no site Caderno de Cinema, em 04 de abril de 2016: http://cadernodecinema.com.br/blog/nao-ha-salvacao-nem-salvador/ O neo-místico/alienado longa metragem Tropykaos (2015), dirigido por Daniel Lisboa, atira pra todos os lados e erra o alvo. Mas, não existe bala perdida. Há sempre intencionalidadesContinuar lendo “Um acidente doloso do cinema anti-tônico”
Quando o cinema se curva ao ancestral
Disponível em: https://mostraculturaspopulares.wordpress.com/o-que-e-a-mostra/quando-o-cinema-se-curva-ao-ancestral/ São as raízes que sustentam e irrigam as culturas populares. Raízes das mais diversas possíveis: comestíveis, aéreas (balanço pra meninada), as que se entrelaçam, serpenteiam, as escondidas no interior da terra ou até da água…. De tão perto, abraçoContinuar lendo “Quando o cinema se curva ao ancestral”
Este blog reúne comentários críticos sobre e a partir de filmes. A tentativa aqui é de experimentar modos de escrita e formas de relacionar-se com imagens, olhares e pensamentos. Portanto, este é um espaço de conversa e de tentativas.
